Por entre os dedos se quedam as palavras
que, em vozes de espanto, citavam os Antigos,
como quem interroga estrelas e abismos.
Um saber de dialectos nocturnos,
permite-me riscar nos pulsos um silêncio de fuga.
Escuta: tocam de novo as suas cítaras, para que os aedos
ostentem, em público, os seus deuses
1 comentário:
São lindos os poemas de Graça Pires, gostei dos que li, vou procurar mais sobre ela.
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