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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Graça Pires

 

Por entre os dedos se quedam as palavras

que, em vozes de espanto, citavam os Antigos,

como quem interroga estrelas e abismos.

Um saber de dialectos nocturnos,

permite-me riscar nos pulsos um silêncio de fuga.

Escuta: tocam de novo as suas cítaras, para que os aedos

ostentem, em público, os seus deuses

1 comentário:

Ana disse...

São lindos os poemas de Graça Pires, gostei dos que li, vou procurar mais sobre ela.