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sexta-feira, 6 de junho de 2008

João Garcia de Guilhade

Cantiga de maldizer


  • Martim jogral, que defeita,
    sempre convosco se deita
    vossa mulher!

  • Vedes-me andar suspirando;
    e vós deitado, gozando
    vossa mulher!

  • Do meu mal não vos doeis;
    morro eu e vós fodeis
    vossa mulher!

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