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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Francisco Rodrigues Lobo

 Francisco Rodrigues Lobo

Francisco Rodrigues Lobo (Leiria, 1580 — Lisboa, 1622) foi um poeta português.

Rodrigues Lobo nasceu na cidade de Leiria numa família de cristãos-novos. Doutorado em Direito pela Universidade de Coimbra, foi um dos primeiros escritores do seu tempo pela pureza da sua linguagem. Notava-se na sua escrita uma certa influência da lírica de Camões nomeadamente nos temas do bucolismo e do desencanto. Diz-se que se dava com a nobreza entre os quais D. Teodósio II e D. Duarte de Bragança, este último fornecia-lhe casa. Viveu durante a ocupação espanhola filipina já instalada em 1580 em Portugal, o que pode explicar numerosas obras escritas em língua castelhana. Infelizmente, Rodrigues Lobo escrevia raramente em português.

Autor, entre outras, das obras: Corte na Aldeia (1619), O Pastor Peregrino (1608), Condestabre (1609), Primavera (1601), título geral das três novelas pastoris: Primavera, Pastor Pereyrino e Desenganado.

A sua obra Corte na Aldeia escrita em 1619, é considerada como o primeiro sinal literário do Barroco em Portugal; foi muito importante no que se refere ao desenvolvimento do movimento Barroco na Península. A obra é dedicada ao descedente da Coroa Portuguesa ou seja D. Duarte, irmão do Duque de Bragança e, marquês de Frechilha e de Malagam. Na dedicatória da obra, Francisco Rodrigues Lobo convida D. Duarte de Bragança a preservar e ter orgulho da língua e a nação Portuguesa que, no passado, conheceu momentos muito mais gloriosos. Corte na Aldeia é composta de dezassete diálogos didácticos que descrevem a vida cortesana da época.

Morreu afogado no Rio Tejo durante uma viagem.

Deu o seu nome à Escola Secundária de Francisco Rodrigues Lobo, em Leiria.

Fonte: Wikipédia

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