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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Fiama Hasse Pais Brandão

 

Lisboa sob névoa

Na névoa, a cidade, ébria
oscila, tomba.
Informes, as casas
perdem o lugar e o dia.
Cravadas no nada,
as paredes são menires,
pedras antigas vagas
sem princípio, sem fim.







As Fábulas - edições quasi

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