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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Alberto de Lacerda

 

Hino ao Tejo

Ó Tejo das asas largas

Pássaro lindo que se ouve em todas as ruas de Lisboa

Ó coroa duma cidade maravilhosa

Ó manto célebre nas cortes do mundo inteiro

Faixa antiga duma cidade mourisca

Fênix astro caravela liquida

Silêncio marulhante das coisas que vão acontecer

Deslizar sem desastres sem fado sem presságio

Tu ó majestoso ó Rei ó simplicidade das coisas belíssimas

Nas tardes em que o sol te queima passo junto de ti

E chamo-te numa voz sem palavras marejada de lágrimas

Meu irmão mais velho

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