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domingo, 23 de março de 2008

Almeida Garrett

Víbora


Como a víbora gerado,
No coração se formou
Este amor amaldiçoado
Que à nascença o espedaçou.


Para ele nascer morri;
E em meu cadáver nutrido,
Foi a vida que eu perdi
A vida que tem vivido.

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