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domingo, 15 de março de 2009

Antero Monteiro

 


ECO 


O teu nome


o teu nome


o teu nome




INDOMÁVEL

sei que não tens contornos
e és da cor
das tardes insubmissas




PERCORRO

todos os caminhos da tua busca
todas as cidades da tua espera:
um mapa de suplício.


 


PESCADOR

lancei o anzol
pesquei outra linha
- a do horizonte.


 




beijando a angústia
titilando os seios da dor
até ao orgasmo das lágrimas.




SOL

o teu sorriso
evaporou-me
as lágrimas


 


 ESPERA


Apodrece


comigo a tarde


e tu não vens

 

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