- "Esse barco, que corta velozmente
do claro Tejo a veia cristalina,
ó doce mãe do Amor, bela Ericina,
todo o meu bem me leva cruelmente.
Mas já que é tão feliz, Deusa, exprimente
de tua estrela a proteção divina:
de alegres auras viração benina
ao doce porto o leve felizmente".
Isto dizia Elpino, acompanhando
com os tristes olhos um batel ligeiro,
que quase no horizonte se ocultava.
Turva se foi a noite então cerrando,
e o pastor, entre o denso nevoeiro,
os olhos pelas ondas alongava...
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