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terça-feira, 29 de abril de 2008

Pedro Laureano Mendonça da Silveira

MEMÓRIAS


À memória de António Dacosta
que, pintor e poeta,
sabia de sereias e tritões
como meu avô José Laureano


1
Perdi os nomes da inocência.
A ignorância,
continuo a aprendê-la.


2
Tinem campainhas
no azul novo da manhã.
Vacas a caminho das relvas.


3
A mesa está posta. Come
como quem beija
o pão duro da vida.

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