Voo vertical
No telhado das estrelas
a rapidez do corpo sobre o centro
o vazio entre os espaços
onde a folhagem regressa eternamente
e forma pares imprevisíveis.
O vento arranha as estátuas
um tronco rugoso e aves sem sentido
pelas curvas que descrevem
mas ninguém afirma que não voam
entre o bafo quente de membros apagados.
[No centro do arco, 2003, pág. 53]
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