Na hora em que o poente escurece as minhas pálpebras
Na hora em que o poente escurece as minhas pálpebras,
só um secreto rumor me diz, que o meu corpo principia
na inclinação do silêncio: íntimo, profundo, confissão
de si próprio, espaço onde, desamparadas, as pernas
se desinibem e guardam, inquietas, a rotação da lua
nos meus olhos.
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