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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Alexandre Vargas

 Ma Blonde

Ouve, vagueio num espaço de luz cercado dum silêncio. é um silêncio e não o teu... vejo claramente olhando, as [mesas

o meu perfil que se volta docemente e não és tu, em que braços te suspendes e flutuas os teus lábios rigorosos de planície quando voas?..

Olha, fixa e furtivamente olha superiormente, ó Cyborg que enorme já te ergues no teu luto, a boca entreaberta como um ovo que é olhado na doce e fresca idade que em breve nos espera entoa já o canto dos fantasmas que dão fruto.



CYBORG - Livros Horizonte 1978

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